O cemitério é um lugar sagrado em todas as religiões e é um ponto de força muito usado por nós Umbandistas. Também chamado de Calunga Pequena, Calunguinha ou ainda Campo do Pó ou Campo Santo é nele que as coisas se transformam, se transmutam.
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Nesta seara não existe túmulos, campas ou covas, é um lugar onde as energias estão mais concentradas, mais densas, pois estão atuando o tempo todo na transformação, na transmutação da vida material para a vida espiritual. Por esse motivo sentimos o ar mais “pesado” quando estamos em um cemitério. Não há motivo para sentirmos medo, pois é um dos pontos de força mais movimentado e protegido. Trabalhadores espirituais estão o tempo todo atuando, esclarecendo, curando e encaminhando os recém desencarnados.

Saudamos e pedimos licença ao Exu Sentinela daquele cemitério para entrarmos no campo guardado por ele.Ao entrar ajoelhamos e saudamos Obaluayê (cruzando o chão com a mão direita) – Omulú (tocamos o chão 3 vezes com a mão esquerda) – Yansã das Almas - Ogum Megê (*Este ritual também se repete na saída) Cobrimos nossa cabeça com um lenço branco para que as energias densas do local não desequilibrem nosso mental e com muito respeito nos dirigimos ao local de nossa oferenda.
Quase todo cemitério possui um Cruzeiro, ou ponto central, e é a partir dele que as energias são irradiadas. Obaluayê irradia a direita do Cruzeiro e lá novamente ele é saudado e oferendado. Omulú irradia à esquerda do Cruzeiro, onde deve ser saudado e oferendado. Guias de direita podem ser oferendados e saudados na frente do cruzeiro e Guias de Esquerda atrás do Cruzeiro. Na Umbanda não há sacrifício animal e toda a oferenda deverá ser recolhida ao final do trabalho.
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