quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Homenagem Aos Ogãs

O Que Significa Umbanda?

O Que Significa "Bater a Cabeça?"

          Talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos. O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas sociedades os seus soberanos eram tidos como representantes terrenos da divindade. Seu significado pode ser interpretado como (reconhecimento da) submissão do ser humano diante da onipotência da deidade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.

      Também pode ser entendido como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento. Pode-se, então, dizer que na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos, orixás, guias e entidades, e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, em função de doutrina e fundamentos próprios.

A Importância da roupa branca na Umbanda.

  Dentre os principios da Umbanda, um dos elementos de grande significancia e fundamento, é o uso da roupa branca. A cor branca é um dos maiores simbolos de unidade e fraternidade ja utilizados. Ela transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. A cor branca contem dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto, tem sua azão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. A roupa branca usada pelos médiuns, não dará oportunidade às pessoas que adentram um terreiro, etc… de saber qual o nível social, cultural, intelectual dos médiuns que fazem parte do mesmo, pois o branco significa IGUALDADE.

           Essa roupa, é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado. Devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, devem estar sempre longe do contato direto com as forças deletérias, devem estar dentro do vestiario do terreiro ou em casa sendo lavadas. Quando essas roupas ficam velhas, estragadas, jamais deve-se jogar fora ou dar, deverá ser despachada, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium. Nunca se deve vir vestido de casa, e sim, vestir suas roupas brancas, pois se voce vai trabalhar sem o banho e com roupas que andou pelas ruas, tento o médium quanto as roupas estão impregnados de cargas fluidico-magnéticas negativas, que por conseguinte interferem no campo aurico e perispiritual do médium. Portanto, tomar o banho e vestir as roupas brancas é de grande importancia. Além disso, o branco é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranquilidade.

       Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas. Mas, por quê?. Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes. Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos.

         O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia. Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton.

         Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.). A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.  
           As roupas são brancas em geral e o uso das cores fica reservado para os Pais e Mães de Santo e em dias de festa e homenagem no terreiro. As roupas pretas e vermelhas são usadas em dia de Gira de Exu, e também reservado apenas ao direito do médium de incorporação e Pais e Mães de Santo, os outros médiuns (novatos, ogans, cambones, etc) devem usar roupas brancas somente ou com uma fita vermelha presa a sua cintura. Cada orixá vibra em uma cor, por exemplo, Oxossi vibra na cor verde assim como Iansã na cor amarela, mas indiscutivelmente o branco (Oxalá) é aceito por qualquer linha.




terça-feira, 27 de novembro de 2012

As Sete Linhas da Umbanda

         Para que se possa entender um pouco mais a Umbanda, devemos conhecer as linhas ou vibrações que nela existem. Uma linha ou vibração, equivale a um grande exército de espíritos que devem obediência a um "Chefe". Este "Chefe" representa para nós um Orixá e cabe a ele uma grande e importante missão no espaço.

sete linhas da umbanda

AS LINHAS:

1) Linha de Oxalá -   Essa linha representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus, o verbo solar. É a luz refletida que coordena as demais vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma "Chefia de Cabeça".

2) Linha de Iemanjá -   Essa linha é também conhecida como Povo d'Água. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno feminino, a divina mãe na Umbanda. As entidades dessa linha gostam de trabalhar com água salgada ou do mar, fixando vibrações, de maneira serena. Seus pontos cantados têm um ritmo muito bonito, falando sempre no mar e em Orixás da dita linha.



Xangô3) Linha de Xangô   -   Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.



 

4) Linha de Ogum    -    A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques conseqüentes do karma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Os Caboclos de Ogum gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes demonstram vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé, demandas, batalhas, etc.


5) Linha de Oxossi -    A vibração de Oxossi significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas.



 6) Linha de Iori - Essas entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus cavalos, maneiras e vozes infantis de modo sereno, às vezes um pouco vivas. Quando no plano de protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Seus pontos cantados são melodias alegres e algumas vezes tristes, falando muito em Papai e Mamãe de céu e em mantos sagrados.



São Benedito7) Linha de Iorimá - Também chamada de Linha das Almas, essa linha é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. São os Orixás Velhos, verdadeiros magos que velando suas formas cármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos ensinando e praticando as verdadeiras "mirongas". Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de fixação e eliminação através de sua fumaça. Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de "pegar bem" o aparelho e o cansam muito, principalmente pela parte dos membros inferiores, conservando-o sempre curvo. Falam compassado e pensam bem no que dizem. Raríssimos os que assumem a Chefia de Cabeça, mas são os auxiliares dos outros "Guias"- o seu braço direito. Os pontos cantados nos revelam uma melodia tristonha e um rítmo mais compassado, dolente, melancólico, traduzindo verdadeiras preces de humildade.

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domingo, 25 de novembro de 2012

O que é ARUANDA?

Aruanda é o nome dado a um lugar específico no plano espiritual, isto é, é o mesmo que uma colônia para os Kardecistas, pois é um local reservado para espiritos trabalhadores da Umbanda, que ja alcançaram uma maior evolução e agora continuam trabalhando como intermediarios entre o plano fisico e espiritual em nome do bem e da caridade. Isso não quer dizer que lá só existem espíritos de pretos velhos e caboclos, pois a Aruanda é uma parte do plano espiritual que pode acolher a todos os espiritos que lutam em prol do bem.

Existe uma certa confusão com relação ao significado de Aruanda, devido a muita falta de informação entre as pessoas. Muitos acreditam que "Aruanda" é para diversas religiões Afro-Brasileiras o mesmo que "plano espiritual" para o espiritismo. No dicionário e até para pessoas envolvidas com estas religiões - como Pais e Mães de Santo de Candomblé- afirma-se que Aruanda é como eles chamam o plano espiritual, isto, porque com certeza este ensinamento incorreto lhes foi e é transmitido, mas isto é um verdadeiro engano.
O livro "Tambores de Angola" (disponível para download aqui), psicografado pelo médium Robson Pinheiro através do espírito de Angelo Inácio, é uma verdadeira obra prima que revela muitas informações sobre a "verdadeira" Umbanda. Nele é explicado que Aruanda é uma colônia específica no plano espiritual, onde residem espíritos de muita luz, constituídos em sua maioria de Pretos Velhos e Caboclos, e que são os responsáveis espirituais pelo o que nós conhecemos aqui na terra por Umbanda. Para aqueles que desejam conhecer o assunto mais a fundo, a sequência do livro "Tambores de Angola", o livro de nome "Aruanda", explica a exatamente o que é e como funciona a Aruanda.




Fonte: Wikipédia

Os Atabaques na Umbanda

 Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.
             Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.
             Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.
            Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal,  ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.
             As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamentos negativos, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba tranforma – se em um verdadeiro “pólo” irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.
           Os pontos transformam – se em “orações cantadas”, ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de “magia do som” dentro da Umbanda.
           A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de “chamada” das linhas, “subida”, “firmeza”, “saudação”, etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um “telefone”, mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.
             Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de “ogã” como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é “qualquer um que não incorpore” persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o “setor” da curimba. Por isso   faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.
           Além disso, o ideal é que o “neófito” que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e “como”, “o quê” e “quando” cantar. Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O “cargo” de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.
              Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos “bastidores”, sem incorporarem ou tomarem a “linha de frente” dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do “som”. Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um “escravo” da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.
São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de “incorporação” desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.
Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam trazendo seus “tambores astrais”, percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.
Quando os Guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores “anônimos” do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma “simples” e humilde gira de Umbanda?
Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse “campo” , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o “animismo” acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como “tampar o sol com a peneira”. Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

sábado, 24 de novembro de 2012

As 7 Leis da Umbanda


 

1) Ame e sirva a Deus acima de todas as coisas.
2) Não mate.
3) Se não puder falar bem de seu irmão, dele nada fale.
4) Se não puder ajudar seu irmão a construir, não tente destruí-lo.
5) Se não puder dar nada a seu irmão, dele nada tome.
6) Aproxime-se mais daqueles que seu coração ama menos.
7) Nunca negue o que estiver em suas mãos, tenha o poder de conceder ao seu irmão.








sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Hino a Umbanda

      Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal. Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo.

         Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda. Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …

        O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.

      








Bonita Homenagem Pelo Dia Nacional da Umbanda...







Você Sabia?



 Que a Umbanda trabalha com sessões públicas, onde os espíritos guias incorporam em médiuns preparados, e através da palavra de amor ajudam a todos que os procuram, e que ela também trabalha com a magia para desfazer encantos maléficos e para limpar a aura dos que precisam, onde todos os trabalhos desenvolvidos na UMBANDA são executados pôr entidades guias tais como: Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Boiadeiros, e Exus, etc, que são espíritos em evolução mais próximos a nós do plano terrestre e guias orientais que trabalham na cura de males físicos e espirituais?




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Existe Fundamento no Congá?


O Congá na Umbanda

       Muitos já devem ter se perguntado: Qual o fundamento deste altar? De onde vem essa energia? Qual a sua função perante a assistência? Sei como é difícil aceitar e até utilizar de forma correta o que não se entende, portanto, hoje falaremos sobre um ponto importantíssimo dentro dos terreiros: o Gongá.

  O Altar é um ponto de força e deve ser firmado e assentado corretamente, pois é o meio pelo qual as Irradiações Divinas alcançarão todos os fiéis diante dele. A principal função de um altar é criar um magnetismo, uma ligação entre “o céu e a terra”, e é através dele que as irradiações verticais das Divindades – DO ALTO – descerão até o altar e se espalharão na horizontal ocupando todo o espaço destinado às praticas religiosas. Os fundamentos específicos de um altar só podem ser explicados por quem o fez, mas o Fundamento Divino de sua existência em um templo é que quando nos colocamos respeitosamente diante dele, estaremos bem próximos de Deus e de Suas Sagradas Divindades.
   As imagens que encontramos nos altares dos centros de Umbanda têm a função de impor um respeito único aos frequentadores induzindo uma postura respeitosa, silenciosa e reverente. As imagens apenas representam os Orixás, uma vez que é muito utilizado também o sincretismo religioso, uma unificação através da semelhança entre as características de um Orixá e as de um santo católico. É claro que Ogum não é São Jorge  apenas se assemelha a ele em sua qualidade guerreira e Oxalá não é Jesus Cristo apenas traz o mesmo sentido de paz, compreensão, amor incondicional, e assim segue para todos. Orixá não é santo, pois santo foi um espírito humano que viveu no plano material e por boas atitudes foi canonizado pela igreja católica e também não é anjo, pois anjo é um mensageiro de Deus. Orixá é Divindade de Deus, ou seja, é um ser Divino e um mistério de Deus, é uma exteriorização e representante exclusivo de Deus. Por isso entendam: Orixá nunca encarnou, portanto não é santo, nem dá consultas, Orixá não é mensageiro de Deus mas sim representante de suas qualidades, atributos e sentidos. Orixá vem da cultura africana Nagô – Yorubá. São Divindades criadas a partir de Olorun, que é o Deus Supremo onipresente, onipotente e onisciente.


A Umbanda cultua Orixá através de suas qualidades, elementos e mistérios.


   
  Umbanda é e está na Natureza e em seus elementos naturais. Por isso melhor que ter imagens nos altares, é ter elementos naturais que representem os Sagrados Orixás, ou seja, trazer a força da natureza, “da Umbanda”, para dentro de nossa casa. Esses elementos podem ser as águas minerais ou cristalinas, as ervas, flores ou plantas, as pedras ou os minérios, como também instrumentos simbolizando a força e o mistério do Orixá. Não podemos esquecer das velas em nosso altar, pois vela é mistério usado por todas as religiões do mundo. Quando é ativada religiosamente, se torna um poderoso elemento mágico, energético e vibratório que atua no etérico de quem recebe sua irradiação ígnea, elas têm o poder de consumir as energias negativas que são descarregadas pelos frequentadores do Templo.


    Não existe mal algum em ter um altar em casa, só é preciso ter Respeito e Amor, pois não se pode montar um altar por impulso ou tratar as Divindades como elemento de “moda”. Umbanda tem fundamento e é preciso respeitar!

 
Fonte:  http://religiaoespirita.com



As Leis da Umbanda

         
 Umbanda é prática da caridade. Mas caridade não é colocar as pessoas no colo e resolver os problemas delas. Caridade não é apenas consolar, mas também esclarecer. É necessário que o movimento umbandista se conscientize disso. A Umbanda coloca inúmeras ferramentas energéticas, magísticas, espirituais e conscienciais a vossa disposição. Repassem essas ferramentas. Façam com que não apenas os médiuns e integrantes da corrente conheçam as "mirongas de umbanda", mas as ensine, de forma simples e prática, para que a assistência também se beneficie, quebrando a dependência dela em relação aos guias. Umbanda é esclarecer...
 
           Esclarecer também em relação ao mundo espiritual, as leis cármicas, de afinidades, etc. Esclarecer a respeito dos Orixás, da família espiritual de cada um. Tantos são os assuntos que poderiam ser ventilados dentro dos terreiros para melhor desenvolvimento das pessoas. Mas os umbandistas estão mais preocupados com os fenômenos, com a manifestação, esquecendo de se voltar para a filosofia espiritualista que está no âmago e na sustentação da religião de Umbanda.

          Lembre-se: Tem coisa que nenhum passe, nenhuma magia, nenhum banho ou defumação irá resolver. Mas talvez uma boa conversa, um bom livro ou apenas uma nova visão em relação à vida possa mudar. Umbanda está cheia de milagres e encantos. Mas esses milagres e encantos são simples, acontecem a todo momento. Uma pena que a maioria dos homens e mulheres não têm olhos para ver...

O Código da Umbanda

          
             Pela rapidez com que se instalou em nossas vidas, pela simplicidade que lhe é própria, pelos ensinamentos que as entidades que se apresentam como trabalhadores de Umbanda trouxeram e trazem, não houve tempo ou talvez necessidade de uma codificação no plano físico. Seu mister é o trabalho e a caridade. As codificações, os credos, são fatos que se fazem às vezes desnecessários, às vezes necessários.


              Por tudo isto está longe de ter a pretensão de se tornar um “Código de Umbanda” ou qualquer coisa parecida, o objetivo é tão somente resgatar e transmitir os ensinamentos obtidos através anos de trabalho dentro da Seara Umbandista, onde as mais diversas influências nos levam as conclusões aqui discorridas.

            Portanto, mais importante do que estabelecer códigos é compreender a verdadeira Missão da Umbanda e como as forças da natureza interagem para que esta missão seja alcançada. O que cada trabalhador de Umbanda deve ter como bandeira? Que a Umbanda é uma religião voltada somente para o bem. Não se faz trabalhos para isto ou aquilo. Que o culto é grátis e não pode atender aos interesses particulares.
           
             Alguns trabalhadores menos esclarecidos deturpam completamente o sentido das bases do bem, saem fora da caridade e do trabalho produtivo gratificante, e continuam a chamar suas sessões de Umbanda. Isto é que é errado! É isto que nós umbandistas devemos combater e esclarecer. 

           A única verdade da Umbanda é a Caridade e o Amor, o resto são formas de culto que variarão de região para região, de terreiro para terreiro e devem ser respeitadas. Entretanto, charlatães, enganadores, espoliadores, falsos profetas, enfim, pessoas que usam o nome da Umbanda em benefício próprio tem que ser combatidos através do esclarecimento e divulgação da essência da Umbanda.
            
          Devido a pessoas sem escrúpulos, é comum chegarem consulentes aos Centros de Umbanda, e se pasmarem com o fato de que o trabalho da gira de Umbanda visar somente o bem. Esperamos sinceramente que este problema seja erradicado de nosso meio. E para isto contamos com a ajuda de todos os umbandistas na busca pela compreensão, divulgação e esclarecimento da verdadeira essência da Umbanda, pois os nossos piores detratores são os que se dizem umbandistas e se desviam do caminho do Bem.

O CÓDIGO DA UMBANDA


Art.1º - O presente código estabelece normas de condutas aos Umbandistas.
Art.2º - Umbandista é todo aquele que seja por que caminho for, ou tenha sido conduzido ao seio da Religião e lá permanece.
Parágrafo Único - Equipara-se à Umbanda, a coletividade de pessoas que de alguma maneira mantém vinculo com a Casa.
Art.3º - Tratar-se-ão como Irmãos todos os Umbandistas.
Art.4º - O primeiro Fundamento da Umbanda é a CARIDADE.


Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Amor ao próximo; bondade; benevolência; compaixão. Caridade não tem custo.


Art.5º - O segundo Fundamento da Umbanda é o AMOR.

AMOR – Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação.
"É tão divino que o ser encarnado tem dificuldade até na compreensão deste sentimento, é o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano, é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza do espírito, com a grandeza da vida."

"É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregando ao CRIADOR, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada. É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório, é só uma pequena viagem."
 
Art.6º - O terceiro Fundamento da Umbanda é a TOLERÂNCIA.
Art.7º - O quarto Fundamento da Umbanda é a HUMILDADE.

"Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se àqualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão. Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde, quem se vangloria da sua mostra simplesmente que lhe falta."


Art.8º - O quinto Fundamento da Umbanda é a HONESTIDADE.
Art.9º - O sexto Fundamento da Umbanda é a DISCIPLINA.
Art.10º - O sétimo Fundamento da Umbanda é a sua PLURALIDADE.
Art.11º - Na Umbanda só existe um CRIADOR. Porém, com diversos nomes, tipos, denominações; que deverão ser aceitos respeitando-se o sétimo Fundamento (Art. 10º).
Art.12º - Na Umbanda cultuaremos os Orixás. Porém com diversos nomes, tipos, denominações; que deverão ser aceitos respeitando-se o sétimo Fundamento (Art. 10º).
Art.13º - A Umbanda é plural e livre, humilde desde sua anunciação, assim devendo ser praticada.
Art.14º - Nenhuma corrente de pensamento será discriminada dentro da Umbanda, todas serão respeitadas e estudadas, cabendo aos Umbandistas escolherem qual o caminho que desejam seguir, sem que isso implique em discriminação, menosprezo, e muito menos ainda, seja motivo de discórdia,
perseguição e embates.
Parágrafo Único – Aqueles que desrespeitarem este Artigo serão julgados apenas e tão somente por suas consciências.
Art.15º - A nenhuma pessoa encarnada será dado o titulo de Mestre na Umbanda.
Art.16º - Todos os Umbandistas são iguais perante o CRIADOR, tendo, porém cargos dentro das Casas, onde serão respeitados pela sua experiência e conhecimentos.
Art.17º - Não haverá cobrança de nenhuma espécie pelos Trabalhos realizados.
Art.18º - Não haverá discriminação, intolerância, de nenhuma espécie em relação às pessoas que buscam auxílios, a demais irmãos de outras Religiões.
Art.19º - Não haverá discriminação em relação às Entidades que se apresentam para trabalhar.
Art.20º - É obrigação do Umbandista procurar aprender sempre as coisas da Religião, através dos ensinamentos das Entidades pela Casa que freqüenta e dos estudos direcionados por essas Entidades e ou pelos Dirigentes das referidas Casas.
Art.21º - A nenhum Umbandista é dado o direito de julgar as outras Casas ou Religiões.
Art.22º - Ao Dirigente de cada Casa é dada a responsabilidade sobre o desenvolvimento, preparação e ensinamentos aos novos Umbandistas, que passam a ser seus Filhos e Filhas, assim como também é de sua responsabilidade as conseqüências deste desenvolvimento, preparação e ensinamentos.
Parágrafo Único – A consciência é o guia e o juiz do Umbandista, devendo ser sempre utilizada.
Art.23º - Este Código entra em vigor na data de sua aceitação.
Art.24º - Além de não revogar as disposições em contrário, obriga-se o uso do LIVRE ARBÍTRIO.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Fundamento das Guias

Guias, são colares feitos de miçangas coloridas representativas do Orixá correspondente. Elas geram um ponto de atração entre o médium e o guia, Orixá ou determinada falange. As guias podem ser feitas de contas naturais, artificiais, aços, pedras, cristais e outros materiais. Ao serem confeccionadas, devem conter um número exato de miçangas correspondente ao Orixá. Outra coisa importa é que elas são feitas de um cordão único. As múltiplas são restritas a hierarquia pai ou mãe de santo.
             
Além disso, esses colares servem também cmo um instrumento de proteção contra energias maléficas ou vibrações negativas que podem vir do próprio médium ou do trabalho realizado com a assistência, com pessoas em desequilíbrio. Antes de usá-las, as guias devem ser cruzadas com pemba ou amaci. Isso só pode ser feito pelo Pai ou Mãe de Santo ou pela entidade espiritual deste.


  Como vimos, elas são um instrumento importantíssimo, com grande efeito mágico. Por isso devem ser tratadas pelos médiuns com todo carinho e o máximo de respeito. Não devemos permitir que pessoas estranhas as toquem e é importante guardá-las no terreiro ou em um local longe de olhares curiosos.





Os Olhos dos Orixás...

                    Dizem que as guias são os "Olhos dos Orixás" e, sendo assim, são um canal que permite o intercâmbio entre o médium e a dimensão do guia ou Orixá correspondente à firmeza da guia. Tenha fé nesse instrumento. Em um momento de apuro, segure bem firme suas guias e peça com fé para que os guias lhe dêem assistência em determinado assunto. Com certeza você sentirá a vibração deles lhe dando força e coragem para enfrentar os desafios da vida.

Quais as Diferenças Entre Umbanda e Candomblé?

Uma das coisas que mais confundem os simpatizantes das religiões de matriz africana sãos suas diferenças. Por esse motivo hoje vamos falar das características que diferem a Umbanda e o Candomblé (ou Nação, como é conhecida aqui no sul do Brasil).
Em primeiro lugar vamos falar de nossa religião. A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Tem raízes africanas sim, mas também ameríndias e kardecistas. Nela cultuamos os Orixás, porém numa nova perspectiva, num ponto de vista diferente do Candomblé.

        A Umbanda trabalha diretamente com entidades do Plano Astral Superior com a força e sabedoria dos mestres da Colônia Espiritual de Aruanda. Assim, a Umbanda trabalha com incorporação de Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exus, entre outros. Esses espíritos são chamados de Guias Espirituais e são espíritos de luz, mais evoluídos, que se manifestam na vibração dos Orixás. Ou seja, o Caboclo Ogum Rompe Mato se manifesta na vibração do Orixá Ogum, que tem como elemento o ferro e as matas. O mesmo ocorre com uma Cabocla de Oxum que se manifesta na vibração da Orixá Oxum, que tem como elemento os rios e as águas doces.

Esses guias, irradiados em seus cavalos (médiuns), trabalham para a cura e energização do campo astral humano, atuando nos chakras (centros de força, de entrada e saída de energia) e nos campos energéticos das pessoas que vem em busca de socorro, alívio e cura para suas dores morais e físicas.
       Já o Candomblé é de raiz unicamente africana. Todos sabemos que a mãe África é muito diversificada e que seu povo é dividido em diferentes nações. Quando os escravos vieram para o Brasil, duas nações predominavam: os Yorubás (nagôs, vindo principalmente da Nigéria) e Djedjes, vindos principalmente de Daomé. Por isso a religião do Candomblé também é dividida em nações.

               O Candomblé cultua os Orixás e trabalham com sua incorporação, deixando no corpo e na alma de seus filhos os axés de amor, coragem e esperança. Os orixás, quando incorporados, não falam nada apenas se fazem sentir. 
               Jamais iremos ver em um Ilê (casa de candomblé), que seja puramente Candomblé, alguém incorporando caboclos ou outros guias espirituais. No Candomblé as consultas são feitas através do "jogo de búzios" ou "Ifà", não aceitando a comunicação de espíritos (eguns), sendo portanto vetada sua incorporação.

Para entender melhor as diferenças entre Umbanda e Candomblé:





                            UMBANDA       CANDOMBLÉ/NAÇÃO
A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira, com influência africana, indígena e européia (Kardecismo).
É um culto de raiz unicamente africana.
Incorpora caboclo, preto-velho, crianças, exus, etc.
Incorporam somente Orixás.
O caboclo e preto-velho, por exemplo, são guias espirituais.
O caboclo, preto-velho, etc. são considerados eguns.
É uma religião essencialmente brasileira que trabalha com o sincretismo.
É dividida por nações: Queto, Angola, Nagô e Djedji.