Mentores, Guias e Mestres


Batuíra
DR. ALFREDO CARDOSO

Os Mentores Espirituais

Chamamos mentores espirituais aos espíritos desencarnados que são os responsáveis, do plano espiritual, pelas diversas atividades que se realizam nas instituições terrenas, especialmente nos grupos espíritas. Estes espíritos, mais evoluídos no conhecimento e no amor ensinado por Jesus, procuram inspirar os encarnados sempre no caminho do bem, de modo que as instituições cumpram os seus objetivos, anteriormente traçados no plano espiritual.

Existe, graças a Deus, um grande número de mentores espirituais, de modo que seria impossível trazer neste restrito espaço, um breve relato sobre todos. Assim iremos nos referir por enquanto só ao espirito. Muitas vezes nos perguntamos: Quem são estes seres espirituais também chamados de anjos da guarda, protetores ou guias que, ao nosso lado, se comprometem em missão a ajudar-nos na caminhada da existência?

Seriam seres iluminados, espíritos que atingiram a perfeição e que nos acompanham para mostrar-nos o caminho a seguir? Entre o mito criado pela influência das religiões no imaginário popular e a verdadeira condição evolutiva destes seres, existe, conforme orienta o Espiritismo, uma considerável diferença como veremos a seguir. Nas obras do inesquecível Chico Xavier: "Missionários da Luz" pelo espírito André Luiz, e "O Consolador" pelo espírito Emmanuel, encontramos significativo conteúdo de pesquisa que pode trazer-nos a necessária luz do conhecimento, dissipando dúvidas e possíveis confusões a respeito da existência destes amigos da outra dimensão. Em "missionários da Luz", André Luiz informa-nos que "com todo o apreço que devemos aos mentores espirituais, é preciso considerar que são vanguardeiros do progresso, sem serem seres infalíveis. São grandes almas em abençoado progresso de sublimação, credores de nossa reverência pelo grau de elevação que já conquistaram, contudo são espíritos ainda ligados à humanidade terrena e em cujo seio se corporificarão, de novo, no futuro, através da reencarnação para o desempenho de preciosas tarefas. Não são luminares isentos de errar. Não podemos exigir deles qualidades que somente transparecem dos espíritos que já atingiram a sublimação absoluta. São altos expoentes de fraternidade e conhecimento superior, porém, guardam ainda consigo probabilidades naturais de desacerto. Primam pela boa vontade, pela cultura e pelo próprio sacrifício no auxílio incessante aos companheiros reencarnados, mas podem ser vítimas de equívocos, que se apressam, contudo, a corrigir, sem a vaidade que, em muitas circunstâncias prejudica os doutos da Terra. Compreendem que algo sabem, mas esse algo é muito pouco daquilo que lhe compete saber. Entregando-se, desse modo, a preciosas cruzadas de serviço e, dentro delas, ajudam e aprendem. Auxiliam e são auxiliados. Não poderia ser de outro modo. Sabemos que o milagre não existe como revogação de leis da natureza. Somos irmãos uns dos outros, envolvendo juntos, em processo de interdependência, do qual se destaca o esforço individual". Sobre a ajuda das entidades espirituais e o sofrimento, André Luiz lembra, através da psicografia de Chico Xavier, "que o esforço é educativo e não podemos desconsiderar que a dor instrui e ajuda a transformar o homem para o bem, no entanto, há pessoas que procuram o sofrimento, a perturbação, o desequilíbrio, e é razoável que sejam punidas pelas consequências de seus próprios atos. 

Quando encontramos enfermos dessa condição, salvamo-los dos fluídos deletérios dez vezes consecutivas à título de benemerência espiritual. Todavia, se as dez oportunidades voam sem proveito para os interessados que nos procuram, temos instruções superiores para entregá-los a sua própria obra, a fim de que aprendam consigo mesmos. Poderemos aliviá-los, mas nunca libertá-los". Em "O Consolador", Emmanuel esclarece-nos que a "coloboração dos guias espirituais na nossa iluminação pessoal apenas se verifica como no caso dos irmãos mais velhos, ou dos amigos mais idosos nas experiências do mundo. Os mentores do além poderão apontar-nos os resultados dos seus próprios esforços na terra, ou , então, aclarar os ensinos que o homem já recebeu através da misericórdia do Cristo e da benevolência de seus enviados, mas em hipótese alguma poderão afastar a alma encarnada do trabalho que lhe compete, na curta permanência das lições do mundo. Além disso, os amigos espirituais não se encontram em estado beatifico. Suas atividades e deveres são maiores que os vossos. Seus problemas novos são inúmeros e cada espírito deve buscar em si mesmo a luz necessária à visão acertada do caminho. Trabalhai sempre. Essa é a lei para vós outros e para nós que já nos afastamos do âmbito limitado do círculo carnal. Esforcemo-nos constantemente. 
A palavra do guia é agradável e amiga, mas o trabalho de iluminação pertence a cada um. Na solução dos nossos problemas, nunca esperemos pelos outros, porque, de pensamento voltado para a fonte de sabedoria e misericórdia, que é Deus, não nos faltará, em tempo algum, a divina inspiração de sua bondade infinita".

Em relação ao livre arbítrio, Emmanuel registra "que é oculta a ação dos espíritos sobre a nossa existência, e quando nos protegem, não o fazem de modo ostensivo. Se vos fosse dado contar sempre com a ação deles, não trabalhareis por vós mesmos e o vosso espírito não progrediria. A ação dos espíritos que vos querem bem é sempre regulada pela maneira que não vos tolha o livre arbítrio".

E André Luiz complementa, dissipando dúvidas que ainda possam restar: "Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto, é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis. Desencarnados e encarnados, todos partilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com o nosso crescimento para a imortalidade". Ao finalizarmos esta breve pesquisa, que como já frisamos tem a finalidade de esclarecer a respeito da finalidade da missão do mentor espiritual entre nós, aproveitamos, a titulo de informação, para destacar a lei de causa e efeito no artigo "Regressão de memória sob a ótica da doutrina espírita", autoria de Cleusa M. F. C. de Paiva, onde a autora registra com muita lucidez o aspecto da dívida a ser resgatada pelo devedor encarnado: "O fato de sabermos quem fomos. Onde e quando contraímos determinados conflitos, não os fará cessar. Se o conflito está em nós é porque somos devedores. É o efeito de um mau ato, é preciso fazer algo de proveitoso para lhe anularmos o efeito negativo. Talvez a terapia liberte do trauma, mas não da dívida, que deve ser resgatada pela ação positiva, pela ação do bem, pela nossa transformação..." 

Na Umbanda, é muito comum o médium possuir vários guias, sejam eles caboclos, pretos velhos, crianças, exus, indianos, etc. Geralmente o espírito que se manifesta é o mais adequado para o tipo de trabalho realizado. O médium da Umbanda treinado incorpora (psicofonia) qualquer um dos seus guias.

Os médiuns da Umbanda tem um profundo respeito e amor pelos seus guias e os cantos que realizam são formas de “firmar” sua ligação, é uma forma de "puxar" o guia. Todo o trabalho realizado com as energias da natureza pelos pretos velhos e caboclos é muito bonito e pode ser sentido pelas pessoas mais sensíveis. É importante lembrar mais uma vez que na Umbanda não existe morte de animais, somente plantas são utilizadas.

Os Cuidados com a Idolatria

Todo médium deve saber a diferença entre respeito e carinho da idolatria, o mentor é um espírito ainda em evolução, não alcançou a perfeita ligação com Deus, como os Anjos e Mestres, por isso todo ensinamento, intuição, informação, etc, que o médium ache que foi passada pelo mentor deve sempre passar pelo crivo de sua razão, pois o responsável pelo ato é o médium.

Allan Kardec fala sobre isso diversas vezes no Livro dos Médiuns, ressaltando sempre a importância de analisar o conteúdo das informações passadas e escutar opiniões de outros médiuns, assumindo sempre uma posição de humildade, assim ele evitará a fascinação que pode ser exercida por espíritos obsessores. Mesmo médiuns experientes podem ser vítimas da fascinação, por isso devem estar sempre alertas, assumindo uma postura de humildade.

Encontrando o Lugar para Frequentar

Fechando esse tópico falamos sobre um assunto que preocupa alguns médiuns - a casa que deve freqüentar. Existem médiuns que não têm perfeita sintonia com local onde se encontram, diferente do que muitos acham isso não é problema da casa ou do médium, muitas vezes aquele não é o lugar do médium e essa sensação (em alguns casos) é um aconselhamento para buscar um novo local.

Cuidado para não generalizar essa informação, somente depois de algum tempo freqüentando um centro você consegue ter uma idéia se aquele é o seu lugar. O médium não deve deixar o centro por pequenas discussões ou porque pequenas coisas o desagradam, lembre-se que nenhum local será perfeito.

Alguns médiuns se perguntam... Mas e o mentor?, Vou perder o mentor?

O mentor (o verdadeiro) pode ir a qualquer casa ou templo, somente espíritos inferiores são barrados em centros sérios. Mesmo em tipos de reuniões que o médium freqüenta com desaprovação do mentor (geralmente onde o intercambio mediúnico tem interesses inferiores ou egoístas) ele pode estar presente, contudo, nessas reuniões ele não se manifestará, somente em situações extremas.

O caboclo pode se expressar em um centro espírita e o doutor se apresentar em um templo de Umbanda, isso é permitido e já foi relatado em alguns livros (Tambores de Angola explora esse assunto com bastante profundidade).

O médium deve freqüentar a casa que o agrade, se ele gosta dos cantos da Umbanda, das energias da Natureza, dos tipos de trabalho realizado nos templos então que siga esse caminho, os centros espíritas já trabalham de outra forma, existe espaço para todos. Atualmente existem centros, onde os caboclos e os pretos-velhos auxiliam nas reuniões de desobsessão e em vários trabalhos, contudo, a forma de trabalhar é parecida com a do centro espírita. Existe uma grande diversidade de casas espiritualistas, não estar harmonizado com a casa que freqüenta não é desculpa para parar com o estudo e trabalho espiritual.

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Os Guias Espirituais
Como o nome já o indica, os Guias Espirituais de Umbanda são seres de Luz dispostos a nos guiar durante uma ou mais encarnações, no sentido de nos orientar, intuir, auxiliar e proteger (conforme as nossas reais necessidades evolutivas e o nosso merecimento!), a fim de nos ajudar a cumprir os objetivos traçados antes do nosso reencarne, e sempre em prol da nossa evolução espiritual.
Todos nós temos Guias Espirituais, independente da nossa religião. O que varia é a denominação que as diversas religiões dão a esses abnegados benfeitores (Guias, Protetores, Amparadores etc.). Diz EMMANUEL: “A mesma bondade infinita que nos socorre nos santuários espírita-cristãos, é a mesma que se expressa nos templos de outra feição interpretativa da Divina Idéia de Deus.”
 Um Guia é sempre, e por definição, mais elevado do que aqueles a quem veio orientar e amparar. Na Umbanda, em sua maioria, os Guias são espíritos humanos que passaram por várias encarnações, buscando conhecimentos, utilizando-os sempre pra o Bem e assim adquirindo sabedoria e merecimento perante o Criador e as Leis da Criação. Há, também, seres de dimensões paralelas à humana que se manifestam nos médiuns de Umbanda, com igual finalidade, pois nas respectivas dimensões eles evoluíram e alcançaram o grau necessário para essa tarefa (exemplos: Crianças da Umbanda, Sereias, Exus Mirins).
Não importa a “roupagem” com que os Guias se apresentem (Preto-Velho, Caboclo, Criança, Exu, Marinheiro etc.). Por trás desses arquétipos e suas formas plasmadas vamos encontrar espíritos e seres de variados graus de conhecimento e evolução (sempre mais adiantados do que o nosso e o do médium no qual atuam), e que continuam estudando, trabalhando e se aprimorando, já que prosseguem nas suas evoluções.
Os Guias de Umbanda não “exibem” seus títulos, dons e conhecimentos. São movidos pelo ideal de ajudar aos irmãos necessitados e se enfileiram nas diversas Linhas de Trabalho da Umbanda, manifestando-se com as características dos respectivos Arquétipos. Tendo alcançado certo grau, podem “mostrar-se” com determinada forma plasmada, ou seja, moldam seus corpos espirituais com a aparência de Preto-Velho, Caboclo etc.; e usam o modo de falar, o gestual e os elementos característicos da Linha que representam porque estão autorizados a fazê-lo. Deixam de lado, muitas vezes, nomes ilustres que tiveram em determinada encarnação, para apresentar-se com o nome genérico da Linha (Caboclo etc.), numa forma silenciosa e profundamente bela de nos ensinar o desapego e a Fraternidade.
As Linhas de Trabalho da Umbanda, também chamadas de Povos da Umbanda, foram idealizadas no Astral Superior por seres de grande elevação moral e espiritual, antes que a Umbanda fosse trazida ao plano físico pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por seu médium Zélio Fernandino de Morais. O objetivo das Esferas Elevadas era socorrer a humanidade, que vinha atravessando períodos de atraso e negatividades (escravizando seus irmãos por conta de ambições e preconceitos injustificáveis; pela cobiça e o apego material excessivos; por atos  de crueldade e desprezo aos valores espirituais etc.).
Cada Linha recebeu grupos de seres e espíritos afins, já portadores de um determinado grau de elevação espiritual, conhecimentos e especialidades, que os habilitavam a atuar em áreas específicas; então se organizando o Trabalho Espiritual de Umbanda que cada Linha viria a realizar. Com o tempo, outros seres e espíritos foram e continuam sendo admitidos, aumentando os seus quadros e potencial de ajuda.
As Linhas de Umbanda atualmente conhecidas e mais atuantes na Direita são:
Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Ciganos, Malandros, Marinheiros e Sereias. Exceto quanto às Crianças e às Sereias, as demais Linhas agrupam espíritos humanos que já passaram pela experiência da vida carnal.
E na Esquerda temos:
Exus, Pombagiras e Exus Mirins. Estes, os Exus Mirins, vêm de uma dimensão paralela à Esquerda da dimensão humana, eles não são espíritos humanos.
 Que espécie de amparo e orientação os Guias Espirituais podem nos dar?
Os Guias nos sugerem bons pensamentos, palavras e atitudes, inspirando-nos sempre para a prática do Bem; ouvem nossas queixas e nos estimulam a buscar soluções, sem deixar de trazer consolo e esperança para os nossos momentos de aflição; quando necessário, falam com severidade e nos alertam para a necessidade de revermos e corrigirmos pensamentos e atitudes negativas que nos afastam do caminho da Luz. Por sua elevação e nobreza, não ficam conosco durante todo o tempo. Não ficam à nossa disposição porque isto atrapalharia o nosso progresso espiritual. Não podem fazer por nós o que é tarefa nossa. Até porque, quando nos omitimos em buscar conhecimentos e soluções, ou quando insistimos numa conduta inadequada à nossa evolução, assumimos perante a Lei e a Justiça Divinas as consequências disso; e os Guias não podem interferir em nosso livre arbítrio. Depende de cada um de nós a busca e o desenvolvimento da Fé, da autoconfiança e da autoestima; o que pode ser alcançado a partir do autoconhecimento e pela aquisição de sentimentos e pensamentos mais puros e de cultura nobre.
Os Guias Espirituais são, por assim dizer, “nossos Irmãos mais velhos”, que por esforço próprio adquiriram conhecimento, sabedoria e merecimento, e que agora voltam para auxiliar o nosso progresso, aplicando em nosso benefício tudo quanto aprenderam. Eles nos auxiliam principalmente quando nos ensinam sem alarde, pelos seus exemplos de fé, paciência, humildade, dedicação, determinação, coragem, perseverança, carinho e tantas outras virtudes que já adquiriram. 
Precisamos amá-los, respeitá-los e compreender que não é tarefa deles nos carregar nos ombros e nem fazer “mágicas” que resolvam nossos problemas. O compromisso dos Guias Espirituais perante o Divino Criador, a Lei e a Justiça Divinas é apenas o de nos orientar e estimular, para percebermos que nós mesmos somos capazes de desenvolver nossas potencialidades e, através delas, encontrar as soluções para as nossas dificuldades do momento. A simples presença de um Guia Espiritual demonstra a continuidade da vida depois da morte física e, só por isto, revela que os nossos esforços têm uma razão de ser, que nada é perdido, e que estamos construindo continuamente a nossa evolução e a nossa felicidade. 
O Guia Espiritual de Umbanda é o Sagrado que chega até nós, pelos vários Caminhos de que dispõe o Divino Criador; e sempre usando de uma linguagem simples e compreensível a todos, para despertar em nós o sentimento de Irmandade e Fraternidade. Quando nos faltam meios para a solução de uma dificuldade, aí sim, os Guias podem agir, mas sempre em obediência à Lei do Criador (na quebra de magias negativas, no afastamento e doutrinação de espíritos vingativos, na cura de enfermidades etc.). E ainda nos alertando de que precisamos, muitas vezes, é modificar o nosso padrão mental, emocional e as nossas atitudes, para entrarmos numa sintonia mais positiva e evitarmos atrair influências desequilibradoras e nocivas.
Ainda a respeito dos Arquétipos da Umbanda, RUBENS SARACENI explica que: “Os guias espirituais umbandistas incorporam com suas formas arquetípicas definidas logo no início da expansão da Umbanda, quando os espíritos se apresentavam como sendo Caboclos(as), Índios(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, ou como Exus, Pombagiras, Boiadeiros, Baianos e Marinheiros, abdicando de seus nomes antigos e assumindo nomes de correntes de espíritos. Os nomes coletivos servem tanto para ocultar suas identidades como para determinar seu grau e sua forma de trabalhar, e como devem falar e apresentar-se quando incorporam em seu médium. Desde que os centros umbandistas, kardecistas e demais segmentos espiritualistas os aceitem, eles incorporam regularmente e passam a dar consultas e a realizar trabalhos em benefício das pessoas, não se preocupando com a crença delas, pois, para os guias espirituais, o que importa é o ser em si, e não a religião ou a doutrina que ele siga. Os Pretos-Velhos vinham dos Cultos de Nação então existentes, englobados hoje no Candomblé. Os primeiros Pretos-Velhos ti­nham seus nomes associados aos de Países Africanos tais como: Congo, An­go­la, Cambinda, Mina, Keto etc. Os Caboclos vinham da religião in­dígena aqui existente e seus nomes aludiam às Tribos. Os primeiros Caboclos apresen­tavam-se com nomes como por exemplo: Caboclo Aymoré, Tupi, Tupiniquim, Tupinambá etc. Mais adiante vieram as Crianças ou Erês (os gêmeos africanos). Na Direita, apresentavam-se com nomes de Santos, no diminutivo: Pedrinho (São Pedro), Joãozinho (São João), Mariazinha (San­ta Maria), Glorinha (Nossa Senhora da Glória), Tiãozinho (São Sebastião) etc. Já na Esquerda apre­sentavam-se com os nomes dos Exus, no diminutivo”. (Fonte:http://www.revistasextosentido.net/news/a-nova-umbanda)

OS MESTRES ASCENCIONADOS



Os Mestres Ascencionados são a hierarquia superior. Eles estão entre Deus e os Anjos. Quando falamos com os anjos, quando pedimos alguma coisa para eles, na verdade, estes sêres alados não tem autonomia para resolver o problema, assim eles pedem permissão para os Mestres Ascencionados para realizar o pedido. Evidentemente, estamos falando de um pedido que venha interferir no kharma. Quando se trata de um assunto simples, aí os anjos podem tratar por si mesmos.

Notem, que existem 7 Mestres Ascencionados, 7 são os Arcanjos Maiores, 7 são os Orixás Maiores, 7 são as linhas da Umbanda, 7 são as cores da Umbanda:



Eles foram humanos e trouxeram uma mensagem de Deus - e todos foram reconhecidos como ENVIADOS. Depois que deixaram de existir em nosso plano físico, continuaram sendo mensageiros de Deus, em esferas mais elevadas. Eles pertencem á GRANDE FRATERNIDADE BRANCA, e continuam auxiliando a humanidade se esta assim o deseja.



Eles são os dirigentes dos 7 Raios. Para cada raio existe o seu condutor. Ninguém jamais conseguiu mestria sobre todas as circunstâncias externas sem o auxílio das Ascencionadas Legiões das Luzes. Quando os homens apelam por Deus estes apelos são percebidos e respondidos pelos Mestres Ascencionados. As vibrações das esferas são tão sutis e delicadas que somente pouquíssimas pessoas são capazes de receber impressões com clareza suficiente para agir de acordo com elas. Quando os Mestres encontram, realmente, um receptáculo instruído, incorporado numa pessoas física, então se torna fácil transmitir a Verdade á global humanidade através destes receptáculos.



Os Mestres nos trarão imediatamente o que solicitamos, pois ao fazermos as invocações, estamos sendo um canal para que eles possam se infiltrar no mundo das formas e irradiar toda sua Luz e Poder. Cada um de nós ao fazer qualquer uma destas invocações , pode considerar-se um TRABALHADOR DA LUZ, um colaborador aqui na Terra, um canal, para que se instale a Harmonia e a Perfeição.



Veremos então, alguns destes Grandes Mensageiros:




PRIMEIRO RAIO - AZUL

O Mestre Ascencionado EL MORYA é o guardião deste Raio. Seu santuário está em Darjeeling, na India. Ele representa a vontade de Deus. Sua cor é o Azul e sua melodia-chave se emana na música Pomp and Circunstance, de Elgar. No tempo do Mestre Jesus ele foi Melchior, um dos tres sábios dos países do Oriente. Ele foi o lendário Rei Arthur da Sagrada Taça Graal, bem como o humanista e estadista Thomas Morus, que escreveu A Utopia.
As pessoas do primeiro Raio são muitas vezes fáceis de serem reconhecidas em relação ás outras, em geral essas pessoas possuem ilimitada força e energia. Elas criam e constroem, possuem ação, são líderes natos. Quem tiver necessidade de energia, força, resolver questões financeira, empregos, deverá invocar o Mestre El Morya, repetindo as frases: "EU SOU a força de Hércules, EU SOU minha ilimitada força e poder. Nunca desanimo"



SEGUNDO RAIO - AMARELO

O Segundo Raio, de cor dourada, é o raio do educador e do professor. O Mestre Ascencionado LANTO foi, em tempos passados, um grande governante da China e fez sua ascensão há muitos séculos. Depois conquistou o direito de assumir maiores encargos e foi assim que ele transferiu a custódia de seu Templo de Luz ao seu discípulo Confúncio, que, presentemente lá trabalha. Mas, no seu grande amor, o Mestres Lanto, resolveu ficar por aqui para ajudar a Terra, nesta época de crise. Esta chama Dourada representa sabedoria, equilíbrio e iluminação. Deve-se sempre visualizar esta cor envolvendo nosso corpo, quando necessitamos dos atributos que ela pode nos dar.


TERCEIRO RAIO - ROSA

A Mestra ROWENA é a responsável por este raio. Ele representa o Amor, tanto espiritual, como físico, adoração, beleza e fraternidade. As pessoas que a ele pertencem amam a beleza em todas as formas de expressão e são amáveis e compassivas. A Mestra Rowena está pronta para servir a todos que a procuram. Ela estimula, mantém e protege, não só os gênios que já conseguiram alcançar o topo da escada, como também, igualmente, os humildes aspirantes que acabam de colocar os pés no primeiro degrau, em direção á meta. Ela guarda o símbolo da Liberdade. O Foco de Luz da Chama da Liberdade guardada pela Mestra Rowena situa-se no sul da França, em Chateau Liberté, no plano físico. Sua música é a "Maseillaise", em prol da Liberdade, desde aquele tempo da libertação da França. Invoque-a para fortificar relacionamentos afetivos e ativar a chama interior de sua alma gêmea. É a cor mais perfeita. Utilize-a sempre que necessitar emanar bons fluídos para alguém.


QUARTO RAIO - BRANCO
É invocado para harmonia, paz, equilíbrio, ascensão. Também afasta o Gênio Cobtrário. Seu Mestre Guardião é o Mestre Ascencionado SERAPHIS BAY. Sua proteção está subordinada a atual Chama da Ascensão de Luxor, Egito, que foi levada, por ele e outros devotos, para lá, antes de submergir, nas ondas do aceano, o continente de Atlântida. As emanações de vida que pertencem a este raio, são geralmente, dotadas de talento artístico, com tendências para música, danças clássicas, teatro de óperas, pintura, escultura e arquitetura. tais pessoas são quase sempre abençoadas com o poder espiritual e cheias de ânimo, além de possuírem o dom de "penetrar e ver através das coisas". Sua melodia- chave de reconhecimento é "Sonho de Amor" de Frantz Liszt.


QUINTO RAIO - VERDE

Utiliza-se esta luz para a Verdade Eterna, saúde física, abundância e a concentração. Seu Mestre é HILARION. Na época da missão de Jesus, ele foi o apóstolo Paulo. Seu santuário, está no campo etéreo, situado sobre a Ilha de Creta. A chama verde é curadora. Deve-se copreender que tanto pode ser a cura do físico, como também é a cura da alma da humanidade.



SEXTO RAIO - VERMELHO

O Sexto Raio representa o dinamismo, coragem, força e deve também ser usado numa situação de emergência. O Mestre Jesus juntamente com o Mestre Kuthumi, foram seus diretores até pouco tempo, até quando se elevaram a Instrutores do Mundo. Hoje sua responsável é a MESTRA NADA. Seu templo de iluminação encontra-se na América do Sul. A Mestra Nada foi noutra encarnação Maria, Mãe de Jesus. Juntas, elas efetuam seus trabalhos de benefçio á humanidade. Os anjos que pertencem ao Templo Rubi, recebem e enviam a êssencia divina aos suplicantes da Terra, em caráter de emergência. Por isso, recorremos a este Raio e á Mestra Nada nestas situações.       Costuma- se prestar homenagens á esta mestra do Raio Rubi, no início da Primavera, quando a natureza, aparentemente "morta", desperta para a vida.



SÉTIMO RAIO - VIOLETA

O Mestre SAINT GERMAIN realizou sua ascensão no ano de 1684. É tarefa do Sétimo Raio instruir a humanidade de como conseguir por meio da Chama Violeta a libertação, transmutar seus erros, transformar-se e tudo recomeçar. É o Raio da Transmutação, da Purificação e da Magnetização. É um instrumento cósmico e divino, usado pelas Ascencionadas Legiões da Luz, para libertar toda vida prisioneira. A Grande Hierarquia Espiritual presta á humanidade,um grande ato de amor, em cada ano, no noite de São Silvestre. Por isso, devemos realmente ter dentro de si, a vivência da expressão "Novo Ano", pois nesta noite, cada emanação de vida passa por um processo de purificação através do Fogo Transmutador e assim, aquele que assim crer, estará sendo libertado das energias desarmônicas que o prejudicam.Estamos entrando na Era de Aquário e com ela recebemos a proteção da Chama Violeta transmutadora dirigida por nosso amado Mestre Saint Germain.



De uma coisa pode-se ter certeza: trabalhando com os Mestres Ascencionados, só poderemos chegar ao sucesso e a nossa verdadeira vitória. Estamos vivendo a nossa Encarnação de Ouro, o livre arbítrio não nos foi tirado, mas agora a escolha é clara: a luz ou as trevas. Toda essa hierarquia cósmica, estes seres maravilhosos e dentre eles, os Anjos, se fazem presentes como nunca, únicamente para nos salvar. Isso está acontecendo graças ao grande trabalho dos Mestres Ascencionados e de seus trabalhadores na Terra.




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