quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Como interpretar os nomes de Exú?


Existe uma “Ciência Divina” que permeia a religião de Umbanda, por meio da qual é possível fazer uma correta interpretação dos nomes de nossos Exús. Esta ciência vem sendo revelada por meio da obra do escritor  Rubens Saraceni.
Existe uma grande curiosidade sobre a força e regência na qual nossos Exús trabalham, pois todos estão atuando no campo de um ou mais Orixás. É importante dizer que não importa qual é o Orixá do médium, seu Caboclo ou sua hora de nascimento; estas informações podem ajudar, mas não são determinantes para identificar com qual este médium trabalha.
Para preparar este material abaixo, foram consultados os livros: ”Livro de Exu”, ”Orixá Exu”, “Sete linhas de Umbanda”, “Umbanda Sagrada”, “Rituais Umbandistas”, “Lendas da Criação”, “Tratado Geral de Umbanda”, “Código de Umbanda”, “Doutrina e Teologia de Umbanda”, “Fundamentos Doutrinários de Umbanda” e “Guardião da Meia Noite”.


Para interpretar os nomes, precisamos da chave interpretativa, que é a correta relação entre os elementos dos nomes e seus Orixás correspondentes.
Por exemplo, se montanhas são de Xangô, Exu Montanha é de Xangô e Exu Sete Montanhas é de Xangô trabalhando nas Sete Vibrações/Linhas de Umbanda.
Também é preciso conhecer os fatores, verbos e ações relacionados aos Orixás, como por exemplo: cortar, arrancar, romper, abrir, trancar, girar, virar. Desta forma identificamos, por exemplo, a quem pertence o fator “abrir”, Ogum, que dá origem ás linhagens de Abre Caminho (Ogum/Ogum), Abre Rio (Ogum/Oxum), Abre Matas (Ogum/Oxóssi), Abre Tudo (Ogum/Oxalá), Abre Cemitério (Ogum/Obaluaê). com identificação do elemento principal, como “pedra” (Oxum) ou “pedreira” (Iansã), vamos localizando o campo de atuação: Pedra Preta (Oxum/Omulu), Pedra de Fogo (Oxum/Xangô) e Pedreira das Almas (Iansã/Obaluaê), Pedreira de Ferro (Iansã/Ogum), Pedreira de Ouro (Iansã/Oxum).
Por mais que se conheça a chave de um nome, é muito comum a entidade não revelar seu nome por inteiro.
Posso saber que trabalho com Exu Tranca Ruas, um Exu de Ogum, no entanto, ele pode ser Tranca Ruas das Matas, logo vai voltar-se a Oxóssi, e eu fico sem entender, afinal ele é um Exu de Ogum atuando nos campos de Oxóssi.
Todos temos um Exu de Trabalho na força de nosso Orixá Juntó, um Exu Guardião na força de nosso Orixá Ancestral e um Exu Natural na Força de nosso Orixá de Frente.
Ainda assim não é suficiente para identificar o nome de nosso Exu. Sua correta revelação dever ser feita de forma mediúnica, para depois, então, ser interpretado.
Este estudo e conteúdo faz parte dos cursos de Doutrina, Teologia e Sacerdócio de Umbanda Sagrada.
Exemplos:
A
Abre (caminho, rio, mar, mata, tudo…) - Ogum
Águia Negra – Ogum
Almas, das - Obaluaê
Âncoras - Iemanjá, Ogum e Omulu.
Ar, do - Iansã
Aranha - Iansã
Arranca (toco, tudo, rua, mar, almas) - Ogum
Arrebenta - Ogum
B
Bará - Oxalá
Brasa - Xangô e Ogum
Buraco, do - Omulu
C
Cachoeira, da - Oxum
Cabaça - Nanã
Cabeça - Oxalá
Cadeado - Ogum e Xangô
Caldeira – Xangô
Calunga – Obaluaê
Caminho, do - Ogum
Campa – Omulu
Campina – Iansã
Capa (preta, das almas, encruzilhada…) – Oxalá, Logunan
Capela – Logunan
Carranca - Ogum e Oxalá
Casco - Ogum
Catacumba - Omulu
Caveira - Omulu
Cemitério - Obaluaê
Chave - Oxalá
Chicote - Iansã
Chifre - Iansã
Cipó - Oxóssi
Cobra - Oxóssi
Corisco - Iansã
Coroa -Oxalá
Corrente - Ogum e Oxum
Corta (fogo, vento, rua) - Ogum
Cova - Omulu
Cravo (preto,vermelho…) - Oxóssi
Cruz - Obaluaê
Cruzeiro - Obaluaê
Curador - Obaluaê
E
Encruzilhada - Oxalá, Ogum e Obaluaê
Escudo – Ogum
Espada - Ogum
Estrada - Ogum
Estrela - Oxalá
F
Faísca - Iansã
Fagulha - Egunitá, Iansã, Xangô
Fechadura - Nanã
Ferro, do - Ogum
Ferrolho - Ogum e Oxum
Ferrabrás - Xangô
Ferradura - Ogum
Figueira -Oxóssi
Fogueira – Egunitá
Fogo – Xangô
Folha – Oxóssi
G
Galhada – Oxóssi
Ganga - Oxalá
Garra - Oxóssi
Gargalhada - Oxumaré
Gato (preto,Omulu) - Oxóssi
Gira (mundo, fogo, tudo…) - Logunan, Iansã
Gruta - Oxum
Guiné - Oxóssi
H
Hora Grande - Oxalá e Logunan
L
Labareda - Egunitá
Laço - Logunan
Lama - Nanã
Lança - Ogum
Lonan – Ogum
Lucifer - Oxalá
Lodo - Nanã
M
Maioral - Oxalá
Mangueira - Oxóssi e Iansã
Marabô - Oxóssi
Matas - Oxóssi
Meia- Noite - Omulu
Montanha - Xangô
Morcego - Omulu
Morte - Omulu
Mulambo - Omulu
Mar - Iemanjá
O
Ondas – Iemanjá, Iansã, Oxumaré
Ouro - Oxum
P
Pantanal - Oxóssi
Pantera Negra - Oxóssi
Pedra (preta, do fogo…) – Oxum
Pemba - Oxalá
Pena preta - Oxóssi e Omulu
Pimenta - Oxóssi e Omulu
Pinga Fogo - Iemanjá e Xangô
Pirata - Iemanjá
Pó, do - Omulu
Poeira - Omulu e Iansã
Porta – Obaluaê
Porteira – Obaluaê
Prego - Ogum
Punhais – Iansã e Ogum
Q
Quebra (Galho, tudo, porta…) - Ogum
Quedas – Oxum
R
Raios – Iansã
Raiz – Oxóssi e Obá
Rei – Oxalá
Relâmpagos – Iansã e Xangô
Rompe (rua, matas, mato, almas, ferro…) – Ogum
Ruas – Ogum
S
Serra Negra - Logunan, Xangô
Sombras - Oxalá
T
Tatá - Obaluaê
Tatá Caveira - Omulu e Obaluaê
Terra (preta, vermelha, seca…) - Omulu e Obá
Tira Gira, Teima, Toco - Iemanjá
Toco (preto) - Oxóssi
Tranca (ruas, cruzes, matas, gira, tudo, cruzeiro…) - Ogum
Treme Terra - Obá e Omulu
Trinca (Ferro) - Omulu
Tronco - Oxóssi
Trovão - Xangô
Tumba - Omulu
V
Veludo - Oxum
Vento - Iansã
Ventania - Iansã
Vira (mundo, tudo, vento, folha, mata, mar) - Logunan
Z
Zé Pelintra - é um mestre do catimbó que se manifesta na umbanda na força de Logunan, Oxalá e Ogum. Ainda assim há Zé Pelintra das matas, da cachoeira, do mar e etc.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quimbanda, ou a “Linha de Esquerda”

imagesNunca se deve confundir o Orixá com as entidades que integram sua Linha de Força. A questão mais polêmica, sem sombra de dúvidas, cerca o Orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais Orixás.
Dentro da Umbanda, sua Hierarquia denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus.
Na Umbanda, entende-se que ele e as entidades que fazem parte de sua falange atuam “à esquerda”. Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal!
Simplesmente, Exu, que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão – é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da “Direita” e da “Esquerda” se unem e se completam.
As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm a missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges.
Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe aindaPOMBA GIRA CALUNGA um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro. As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredos reprimidos conscientemente ou não pelo “filho de fé”. Sendo assim, pode acontecer de os “cavalos” que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si – na verdade, pode tratar-se de uma “faxina” no inconsciente do próprio médium.
É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito Conhecimento e, principalmente, Discernimento, para lidar com essas forças.

Umbanda, Particularidades...

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A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados. O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte. 
Eis as principais correspondências:
Iansã – Santa Bárbara. 

Ibejis – Cosme e Damião.
Iemanjá – Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Nanã – Santa Ana, mãe de Maria, avó de Jesus.
Obaluaiê – São Lázaro e São Roque.
Ogum - São Jorge.
Oxalá- Jesus.
Oxóssi – São Sebastião.
Oxum – Nossa Senhora Aparecida.
Xangô – São Jerônimo, São João Batista, São Francisco de Assis e São Pedro.
As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Possui em comum, a força dos rituais, denominados gira, em que as filhas e filhos-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques. As cerimônias geralmente acontecem à noite.
Os espíritos que “descem” incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira. Aqueles que “recebem” os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o “cavalo” permanece em transe, e quem fala através dele é seu “guia”, ou seja, a entidade espiritual a ele associada.
20120822_202133Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos/sambas, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à Mãe ou ao Pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.
Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar enfeitado com imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos que dividem espaço com estatuetas de Preto-Velhos, Caboclos, Ciganos, Marinheiros e outras entidades espirituais, misturas as flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás. 


Os Orixás e as entidades que integram as falanges da Umbanda:

Oxalá:   Cor: Branca / Domínios: Todos os campos da natureza.

Oxóssi:  Cor: Verde  / Domínio: As matas.

Xangô:   Cor: Marrom /  Domínio: As pedras.

Ogum:   Cor: Vermelho  /  Domínio: As estradas.
Iemanjá: Cores: Rosa e branco cristalino / Domínio: O mar e as águas em geral.
Oxum:   Cor: Azul / Domínio: As águas doces.
Iansã:  Cor: Amarela /  Domínios: Ventos e Tempestades
Nanã: Cor: Lilás/ Domínio: Lama.
Obaluaiê:  Cores: Preto e branco / Domínio: As cavernas.
Caboclo:  Cor: Verde / Domínio: A simplicidade.
Preto-Velho:  Cor: Branco / Domínio: A sabedoria.
Criança:  Cores: Variadas / Domínio: A pureza.
Exu: Cores: Preto e Vermelho /  Domínio: Os descampados.
Pomba-gira:  Cores: Preto e Vermelho / Domínio: Os descampados.
Marinheiro:  Cores: Azul e branco /  Domínio: As emoções.
Boiadeiro:  Cores: Marrom e Vermelho /  Domínio: A força bruta.
Cigano:  Cores: Todas do arco-íris /  Domínio: A liberdade.
Baiano:  Cores: Variadas / Domínios: A esperança e a coragem.
Observação: Essas correspondências, embora sejam as mais difundidas, podem sofrer variações em diferentes terreiros.
Oferendas
Quando as entidades que compõem as diferentes falanges estão incorporadas, elas se prestam a aconselhar seus consulentes e a realizar alguns rituais. Nestas ocasiões, utilizam-se dos quatro elementos básicos da Natureza – ou seja: Ar, Terra, Fogo e Água.
É por isso que, muitas vezes, essas entidades solicitam cigarros, bebidas, alimentos. Cada item pedido corresponde a determinados elementos naturais:
Água e bebidas não-alcoólicas: Servem para a cura, pois simbolizam a força, o remédio e o poder gerador.
Bebidas alcoólicas: Pertencem ao elemento Fogo e permitem transmutar as energias.
Cachimbo, charuto ou cigarro: Une o Fogo, a Água, a Terra e o Ar, sintetizando, assim, os elementos de todas as linhas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Você Sabia?




Que o "Bate Folhas", normalmente é feito nos consulentes que procuram um Centro de Umbanda, nas sessões de atendimento ao público, onde utiliza-se um maço de ervas que é usado pelas entidades, principalmente os Preto-Velhos, para que possa ser feita uma limpeza do consulente que está á sua frente. Ele pode ser feito com as ervas da escolha da entidade que estará atendendo naquele dia. Muito embora não seja feito exclusivamente com folhas. Sua função é destacar (Desagregar) do corpo (Aura) as diversas energias negativas que são atraídas, e que "grudam" em nosso corpo. No uso de ervas, o ritual prevê a batida das folhas por toda a superfície do corpo como se estivesse “espanando” a sujeira.

O mais comum é que este ritual seja executado nas dependências de um Templo Umbandista onde os assentamentos de defesa estejam devidamente “ativados” principalmente para segurança de todos os participantes ou presentes. Este tipo de ritual também costuma ser aplicado em residências ou estabelecimentos comerciais.

A Mediunidade, é o pagamento de débitos.

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A mediunidade é uma missão que escolhemos, ao reencarnar, com a finalidade de quitarmos débitos adquiridos em encarnações passadas. DEUS leva em conta o devotamento e os sacrifícios da mediunidade e sente repugnância por aqueles que fazem da mediunidade uma escada, por onde possam subir materialmente. A moral do médium é tudo o que ele possui, não apenas no sentido de cobrar por ela, mas em todo e qualquer abuso, seja no orgulho, na vaidade, no egoísmo e principalmente, no desrespeito às leis de DEUS. A moralidade do médium refletirá diretamente em seu desenvolvimento mediúnico. Uma vez moralmente incorreto, irá cercar-se de espíritos da mesma faixa vibratória e esse fato irá trazer-lhe SÉRIOS TRANSTORNOS em sua vida presente e futura.
 Nunca aceite qualquer retribuição por trabalhos que realizar. Se ocorrer um dia, de vir a ser presenteado por alguém, aceite o presente, para não entristecer quem o presenteia por gratidão, mas explique a este irmão que o melhor presente, para você, é a cura, a transformação e evolução espiritual dos irmãos ajudados.
No tocante ao desrespeito às leis de DEUS, a moralidade do homem está a essas leis diretamente ligadas. O conceito de moral diverge de uma civilização para outra, o que é imoral para uma civilização pode não ser em outra.
Os Umbandistas seguem a doutrina de Jesus Cristo (Oxalá na Umbanda), desta forma o Evangelho Cristão é o Evangelho do Umbandista.
Jesus expulsou os vendilhões do Templo para deixar como exemplo, que religião não é comércio. Esse exemplo de Jesus se transformou em lei. E a lei uma vez desobedecida causa o aumento de débitos no Karma de seu infrator. Não abuse da pouca liberdade que possui. Nossos Guias espirituais sempre nos transmitem o seguinte ensinamento: DEUS O OBRIGARÁ A CEIFAR AONDE ELE NUNCA PLANTOU. O ensinamento é claro; Deus não nos ensina o mal, porém uma vez praticado o mal, colheremos o resultado de nossos atos através da lei de causa e efeito e o seu consequente aumento do karma (livre arbítrio).
Um dia todos prestarão contas de todo dinheiro arrecadado em nome de Deus ou de Jesus, sejam eles, médiuns ou pais-no-santo, mistificador, pastores evangélicos, padres, rabinos, monges ou outros.  E nessa ocasião, que se expliquem!

domingo, 12 de outubro de 2014

As 7 Linhas ou Vibrações da Umbanda



    Para entender um pouco mais a Umbanda, devemos conhecer as 7 linhas ou vibrações. Uma linha ou vibração, equivale a um grande exército de espíritos que rendem obediência a um "Chefe". Este "Chefe" representa para nós um Orixá e cabe a ele uma grande missão no espaço.

Cada linha compõe-se de sete legiões, tendo cada legião o seu chefe. Cada legião divide-se em sete grandes falanges, que por sua vez também tem um chefe (Orixá menor) e cada falange divide-se em sete falanges menores e assim por diante, obedecendo a um critério lógico. Abaixo, as linhas e seus Orixás com os seus respectivos chefes de legiões:

1 - LINHA DE OXALÁ
2 - LINHA DE IEMANJÁ
3 - LINHA DE XANGÔ
4 - LINHA DE OGUM
5 - LINHA DE OXÓSSI
6 - LINHA DE YORI
7 - LINHA DE YORIMÁ


1 - Linha de Oxalá


    Essa linha tem a supervisão de Jesus, o Cristo, e representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus, o verbo solar. É a luz refletida que coordena as demais vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma "Chefia de Cabeça". O astro correspondente é o Sol, a cor é a branca e amarele-ouro e o dia é o Domingo. Os sete chefes principais de legiões são:

1 - Caboclo Urubatão da Guia
2 - Caboclo Ubirajara
3 - Caboclo Ubiratan
4 - Caboclo Aymoré
5 - Caboclo Guaracy
6 - Caboclo Guarany
7 - Caboclo Tupy


2 - Linha de Iemanjá


   A essa linha são atribuídos inúmeros qualificativos: Linha de Nossa Senhora da Conceição, do Povo d'Água, do Povo do Mar, etc. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno feminino, a divina mãe na Umbanda. As entidades dessa linha gostam de trabalhar com água salgada ou do mar, fixando vibrações, de maneira serena, sem encenações. Suas preces cantadas têm um rítmo muito bonito, falando sempre no mar e em Orixás da dita linha. O astro correspondente é a Lua, a cor é o branco, amarelo-prateado ou azul. seu dia é a Segunda-feira. Os sete chefes principais de legiões são:

1 - Cabocla Yara ou Mãe d'Água
2 - Cabocla Indayá
3 - Cabocla Nana-Burucum
4 - Cabocla Estrela do Mar
5 - Cabocla Oxun
6 - Cabocla Inhançã
7 - Cabocla Sereia do Mar

  
3 - Linha de Xangõ


    Essa linha, na concepção popular dos terreiros diz-se como "Linha do povo das Cachoeiras". No sincretismo é representado por São Jerônimo. Xangô é o Orixá que coordena toda lei cármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras. O planeta é Júpiter, cor usada em nossa casa é o amarelo, tendo como variação em outras casas o Verde, o dia é a Quarta-feira. Os sete chefes de legiões são:

1 - Xangô-Kao
2 - Xangô Sete Montanhas
3 - Xangô Sete Pedreiras
4 - Xangô da Pedra Preta
5 - Xangô da Pedra Branca
6 - Xangô Sete Cachoeiras
7 - Xangô-Agodô


4 - Linha de Ogum


    Essa linha também é conhecida como linha de São Jorge. A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques consequentes do carma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Os Caboclos de Ogum gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes demonstram vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé, demandas, batalhas, etc.. O planeta correspondente é Marte, a cor na nossa casa é o vermelho, tendo como variação em outras casas o alaranjado, o dia é a Terça-feira. Os sete chefes de legiões são: 


1 - Ogum de Lei
2 - Ogum Yara
3 - Ogum Megê
4 - Ogum Rompe-Mato
5 - Ogum de Malê
6 - Ogum Beira-Mar
7 - Ogum Matinata


5 - Linha de Oxóssi


    O qualificativo mais conhecido para essa vibracão é como linha de São Sebastião. A vibração de Oxóssi significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. É ainda a vibração que interfere nos males físicos e psíquicos, ou seja, é o Orixá da cura. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas. O planeta é Vênus, a cor usada em nosso Centro é o verde, tendo como variação em outros centros o azul, o dia é a sexta-feira. Os sete chefes principais de legiões são:

1 - Caboclo Arranca Toco
2 - Caboclo Jurema
3 - Caboclo Araribóia
4 - Caboclo Guiné
5 - Caboclo Arruda
6 - Caboclo Pena-Branca
7 - Caboclo Cobra-Coral

  
6 - Linha de Yori


    É grande o número de designações populares para essa linha: São Cosme e Damião, Ibeji ou Ibejê, Linha das Crianças, dos Curumins, etc.. Essas entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus cavalos, maneiras e vozes infantis de modo sereno, às vezes um pouco vivas. Dão consultas profundas e gostam, quando no plano de protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Seus pontos cantados são melodias alegres e algumas vezes tristes, falando muito em Papai e Mamãe de céu e em mantos sagrados. A cor, na maioria das vezes, é o rosa e o azul, o planeta é Mercúrio, o dia é a Quarta-feira. Os sete chefes principais de legiões são:

1 - Tupanzinho
2 - Ori
3 - Yariri
4 - Doum
5 - Yary
6 - Damião
7 - Cosme


7 - Linha de Yorimá


    É uma linha em que se dá vários nomes: Linha dos Pretos-Velhos, dos Africanos, dos Pais Pretos, de São Cipriano e até das Almas. Essa linha é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. Verdadeiros magos que velando suas formas cármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos ensinando e praticando as verdadeiras "milongas", sem deturpações. Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de fixação e eliminação através de sua fumaça. Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de "pegar bem" o aparelho e o cansam muito, principalmente pela parte dos membros inferiores, conservando-o sempre curvo. Falam compassado e pensam bem no que dizem. Raríssimos os que assumem a Chefia de Cabeça, mas são os auxiliares dos outros "Guias"- o seu braço direito. Os pontos cantados nos revelam uma melodia tristonha e um rítmo mais compassado, dolente, melancólico, traduzindo verdadeiras preces de humildade. O planeta correspondente é Saturno, sua cor é o preto e o branco, o dia da semana é o Sábado. Os sete chefes principais de legiões são:

1 - Pai Guiné
2 - Pai Tomé
3 - Pai Arruda
4 - Pai Congo de Arruda
5 - Maria Conga
6 - Pai Benedito
7 - Pai Joaquim



  Estas são as Sete Linhas da Umbanda, revelando suas três formas de apresentação traduzidas como:

- A Pureza, que nega o vício, o egoísmo e a ambição;
- A Simplicidade, que é o oposto da vaidade, do luxo e da ostentação;
- A Humildade, que encerra os princípios do amor, do sacrifício, da paciência, ou seja, a negação do poder temporal.



O "Marafo"


Marafo ou Marafa, corruptela de Malafa, é uma palavra de origem kikongo, oriunda de Malavu, designativa de aguardente pura ou da infusão, esta de ervas maceradas, muito utilizada na Umbanda pelos Preto-Velhos e, principalmente, Exus, quer pela ingestão, quer pela distribuição entre os assistentes.


É um material dotado de grande força no campo da Magia, eis que simboliza a mais perfeita ligação entre dois elementos essencialmente antagônicos: água e fogo, por mais paradoxal possa isto acontecer, e concedendo-lhe a combustão uma vitalidade hermética. Daí a propriedade com os italianos a denominação “Acqua vita”, ou seja, água viva.

Seu poder magnético decorre exatamente desta conjugação de opostos, incomumente encontrada, o que torna assaz perigoso o seu uso pelos não iniciados. Sua ingestão ritualística deve ser feita de molde a não conduzir à embreaguês, restringindo-se às giras de Exus e aos trabalhos de Preto-Velhos. Nas giras das demais entidades, seu uso é limitado apenas às descargas e limpezas, um controle rigoroso e efetivo de ser exercido pelos cambonos no tocante à quantidade de bebida ingerida por um guia, isto se considerarmos que uma grande porção levar-nos a, duas conclusões óbvias:

a) – Encontra-se ali um quiumba, sedento de álcool; ou
b) – Um médium, alcoólatra mistifica para satisfazer seu vício.

Baseamos nossa assertiva no fato de que, dentro da Magia Prática, o álcool é considerado, bem como todos os excedentes, um dos mais preciosos agentes de que o homem dispõe e, em contraposição, um dos que apresenta maior risco, quando impropriamente utilizado. Seu emprego, sob a forma de aguardente, se caracteriza por uma ação assaz rápida, de pouca profundidade e com duração efêmera. O principal efeito decorrente de sua ingestão é a grande quantidade de força nervosa que libera, proporcionando ao ingestor a recepção de intuições e vibrações que lhe passam pelo cérebro em quantidade e número surpreendentes, dada a rapidez com que se extingue sua ação energética. 

Assim, a eficácia da aguardente se exerce por um lapso de tempo relativamente curto e isto é o mais importante, nunca se lhe deve decorrer em uma segunda vez no período, exigindo- se repouso de pelo menos duas horas de sono a que o usou com estes fins específicos, para que as forças despendidas sejam integralmente refeitas. E este é o maior risco que o álcool proporciona na sua utilização em fins de Magia.

Entidades pouco evoluídas, observando ou mesmo conhecedoras de seus efeitos positivos na transmissão de mensagens, mercê da vibração intensa que oferece, induzem o médium a repetir a dose tornando pernicioso o efeito, pois, não atingindo o mesmo elevado grau anteriormente obtido, buscam atingi-lo aumentando a dose e fazendo o aparelho pagar, com longas horas de embrutecimento, os poucos minutos de excitação inicial. Ora, evidente se torna que indução dessa natureza jamais possa partir de uma entidade de Luz, face aos danos produzidos pelo excesso nos corpos físico e etérico do médium e este o principal argumento que nos leva a sustentar as duas opiniões já apontadas:

- Quiumbas e Mistificação.

Outro uso habitual do marafo é a da sua queima, a exemplo da tuia (pólvora), conquanto
os propósitos sejam diametralmente opostos. Assim, na combustão da pólvora, pela sua instabilidade e violência, busca-se a incineração de miasmas e larvas que perturbam e enegrecem as auras dos pacientes, ou o afastamento arbitrário das entidades obsedantes pela repercussão intensa provocada no baixo astral.

Já a aguardente, comburente moroso presta-se, graças à suavidade das chamas, de forma
admirável para a destruição dos obstáculos projetados por pensamentos negativos, próprios ou alheios, que se acumulam na aura de cada um de nós, ocasionando transtornos os mais variados. Essa dessemelhança de objetivos pressupõe, desde logo, uma substancial diferenciação entre a maneira por que se deva proceder à combustão de uma e outra, quer quanto ao elemento propiciador do evento. Num ponto, contudo, ambas as identificam: precisam ser individuais e com dosagem diretamente proporcional ao efeito que devem produzir para atingir o fim pretendido. Nos limitaremos, no caso, a tratar do marafo, deixando a tuia, para futuros estudos mais detalhados de conformidade com a complexidade do assunto.

Em princípio consideraremos um fator que se nos afigura básico: jamais se acende marafo com charutos ou fósforos, quer nos casos de incorporação, quer nos casos em que o aparelho se encontre apenas sob a vibração de sua entidade, deve ser utilizada a chama da vela. As ocorrências mais suaves, onde o efeito seja mais brando e a limpeza mais amena, podemos fazer uso de pequenas vasilhas de barro, nunca de metal colocarmos o consulente à porta de entrada, voltado para esta, e formar, com aquelas um triângulo equilátero, tendo o seu vértice voltado para o exterior.

A seguir, ater-se-á fogo à vasilha colocada à sua direita, pólo positivo, a seguir na esquerda, pólo negativo, e, finalmente, na do vértice, o neutro, produto da fusão ou soma antagônicas, isto se for homem e no sentido inverso, se mulher. Esta é uma lei mágica da qual jamais poderemos nos afastar.

Em casos de maior gravidade, formar-se-á o mesmo triângulo em se derramando, contudo, a marafa no chão, iniciando-se o fogo da mesma maneira que na anterior. Nos gravíssimos, o triângulo, símbolo do equilíbrio, deve ser substituído pelo círculo, representativo do infinito, e a combustão principiar pelas costas do paciente. Em qualquer dessas hipóteses a descarga será sempre realizada em frente à porta, se houver uma só, ou à de saída, se a terreira possuir duas, a fim de que os resíduos da queima sejam expelidos para o exterior do Templo.

É evidente que, como toda a prática da Magia, estes trabalhos encerrem grandes riscos. Outro emprego do marafo, bastante difundido na Umbanda, é o banho lustral, destinado à purificação de auras sobrecarregadas. É uma cerimônia que requer especiais cuidados pois há que se tomar precauções no sentido de não se atingir a cabeça da pessoa
submetida ao banho, por isso que as vibrações etílicas na marafa poderão ocasionar violentos choques com as emanadas pelo chacra coronário, com seríssimos reflexos na parte espiritual sob seu controle. Uma vez utilizado deve ser recolhido em um recipiente de vidro, barro ou ágata e jamais em metálico não isolado ou plástico para que não se produzam reações que, ao se evolarem, turbem novamente a aura do médium. O corpo não deve ser enxugado e, sim, seco pela evaporação natural, eis que auxilia a eliminação dos resíduos que porventura hajam permanecido.

É evidente que os banhos lustrais tenham que ser acompanhados de pontos ou rezasconforme o ritual em que estão sendo conduzidos – e que o líquido seja auxiliado em
sua trajetória pelo corpo por passes longitudinais, dos ombros até os pés, numa mesmadireção, com as mãos do executante tocando o corpo submetido à limpeza e, destarte, auxiliando a eliminação dos resíduos.

Desnecessário seria, então, dizer-se que a tarefa envolverá apenas pessoas de sexo idêntico e ao executante cumpre estar devidamente preparado no sentido espiritual, para que o trabalho surta o desejado efeito. Destarte, jamais a um elemento utilizado, que haja ingerido substâncias tóxicas, inclusive carne, ou que esteja em desequilíbrio emocional, poderão ser entregues missões desta espécie sem o risco de contaminar o paciente, agravando seus males ou absorver, ele próprio, os miasmas desprendidos do corpo astral, submetido à limpeza. As sobras do banho lustral devem ser lançados sobre um verde, de preferência num cruzeiro de mata, obedecida a orientação dos pontos cardeais, em concordância com o sexo do irmão em que foi realizada a limpeza. Teremos, pois, de proceder à colocação dos resíduos na parte ocidental do cruzeiro, observando-se sempre o pólo correspondente, ou seja, Oeste para os homens e Norte para as mulheres.

Erro, é deixarmos correr em ralos e, ainda maior, derramá-los em locais calçados, fora de cruzeiros, admitindo-se excepcionalmente, em grandes metrópoles, onde as matas sejam distantes, que a façam sobre a terra nua. A descarga deve ser efetuada individualmente, inconcebível nos sendo admitir a prática usada em muitos Centros de colocarem em um só vasilhame todo o material a ser despachado. Este é um erro de gravidade idêntica aos dos pontos de pólvora ou marafo coletivos, pois todos os magistas conhecem, de sobejo, os riscos decorrentes da mistura indiscriminada de resíduos de trabalhos de Magia, especialmente para os que são incumbidos do seu transporte até os respectivos Reinos. Para quem nunca viu uma gira de Exu, a entidade oferece aguardente à pessoas adultas, para que “molhem os lábios” unicamente e, mesmo assim, pergunta “se pode”. Para evitarmos comentários de qualquer natureza, os banhos em nossa casa são preparados, faz-se os pontos e o paciente tranca-se no banheiro fazendo, sozinho o seu próprio banho.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Pense...

Leia o Informativo Mensal do CESJBIG - Outubro/2014!

Já encontra-se disponível para consulta e download, o Informativo Mensal de Outubro/2014, com 03 páginas. Leia já!




Os Marinheiros


Os Marinheiro na Umbanda, são entidades geralmente associadas aos marujos, que em vida empreendiam viagens pelos mares, enfrentando toda sorte de infortúnios. Ótimos guias para desmanche de feitiçaria, os Marinheiros trazem com seu jeito alegre, a dispersão de fluidos oriundos do baixo astral, bebericando sua cerveja, rum ou cachaça apesar de seu modo cambaleante, estão mantendo o equilíbrio, encimando ondas vibratórias densas que emanam de entidades maléfica, tratando todos os guias e consulentes de mano, são entidades irmanadas no auxilio mútuo ao próximo.

Eles chegam do mar e desembarcam em terra, sua alegria é contagiante, abraçam a todos, brincando sempre, com aquele jeito meio “maroto”, embriagado. São um grupo de Espíritos que trabalham na Umbanda em prol da caridade. Eles conheceram muito bem o mar e a navegação, pois participaram da descoberta de novos mundos através das viagens que empreenderam que duraram anos e anos.

A entidade, trabalha na Linha de Iemanjá e também de Oxum, que compõem o chamado “Povo d´Água”. Seus conselhos e mensagens são sempre cheios de esperança e de fé. Costumam trabalhar em grupos. São fortes, pois enfrentaram guerras e mares agitados, mas também conheceram a calmaria e a bonança.

Dão consultas, passes e também fazem trabalhos fortes de descarrego que envolvam grandes demandas. Em algumas casas, também costumam trabalhar nas giras de desenvolvimento de Médiuns. 

Quando dão consultas, essa Falange costuma ir direto ao ponto, sem rodeios, mas também sabem como falar aos consulentes sem criar um clima desagradável ou de medo. Assim, conseguem atingir fundo as almas dos aflitos que costumam procurá-los em busca de auxílio e de esperança.

Carregam consigo um sentimento profundo de amizade. Nas consultas, gostam muito de ajudar àquelas pessoas que se apresentam com problemas amorosos. Seus conselhos são sempre fiéis e certeiros, têm uma grande responsabilidade e assumem o compromisso de um trabalho bem-feito.

Caboclos: você sabia?


O ESTALAR DE DEDOS

Por que os Caboclos estalam os dedos, quando incorporados?

Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima. Nossa mãos possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se comunicam com cada um dos chacras de nosso corpo. O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (parte gordinha da mão) e dentre as funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e freqüência do corpo astral; e a descarga de energias negativas.