sábado, 12 de janeiro de 2013

Por que as entidades bebem e fumam no Terreiro?


"A Umbanda tem fundamento, é preciso preparar..."




Este é um tema muito criticado por algumas vertentes religiosas que criticam o uso do fumo e da bebida dentro dos cultos umbandistas chegando ao ponto de julgarem os guias que se utilizam os mesmos como "obsessores e atrasados" alegando que estão ainda presos aos laços da matéria. Para esclarecer estas colocações precisamos deixar claro alguns pontos de vista:
Quando simplesmente acendemos um cigarro, charuto ou cachimbo pelo simples prazer de fumar, estamos entrando no lado profano destes elementos, ou seja, estamos alimentando um vicio que nos faz bem e dentre muitos casos já constatados não somente na umbanda, muitos seres "vampirizados" se utilizam destes elementos para ainda fora do corpo alimentarem os seus vícios que contraíram quando ainda encarnados, temos uma sugestão de leitura nos livros de ANDRÉ LUIZ psicografado por CHICO XAVIER  e do LIVRO DOS ESPÍRITOS codificado por ALLAN KARDEC que nos esclarecem bem e com muitos detalhes este assunto.

Na umbanda quando um guia pede, por exemplo, um charuto, antes de acendê-lo ele o "consagra", ou seja, lhe da um endereço energético despertando no mesmo três fatores importantes: A ERVA, O FOGO E O ASSOPRO.






A ERVA: Quando despertada em seu lado sagrado todos os elementos vegetais que compõem o fumo tem seu lado purificador e curador ativados, sendo bloqueado pelo guia que esta se utilizando do fumo os elemento nocivos que prejudicam o organismo.

O FOGO: A cinza do fumo se torna nas mãos do guia um excelente elemento consumidor de miasmas negativos que limpam o campo áurico de quem esta sendo atendido pelo mesmo, incluindo chacras e corpo físico.O ASSOPRO: Guia não fuma, ele "pita", ou seja, a fumaça não chega a garganta do médium, mas sim, fica somente dentro de sua boca para que através do ectoplasma do médium ele possa formar o campo que vai retirar do local onde assopra as cargas negativas.



Toda esta prática é simples de se compreender quando o médium volta e não sente se quer o gosto do fumo em sua boca e não vicia, ou seja, não sente após o trabalho de atendimento a vontade de fumar charutos, cigarros ou cachimbos.

Quando nos referimos a bebidas alcoólicas a prática é a mesma, porém funciona de maneira diferente.






 Se tomarmos o ponto de vista somente pelo fato de que uma garrafa de cachaça induz o individuo ao vício estamos olhando pelo lado profano e não saudável.  A aguardente é nada mais, nada menos que um elemento vegetal, pois a cana de açúcar tem ligação com o solo e com a natureza em si e em muitos casos nas mãos de um guia de lei é muito usada para reter cargas extremamente negativas que já se encontram somatizadas nos campos de força do assistido.



 Ai entra a questão do bom senso:

 
"UM GUIA NÃO PRECISA TOMAR UMA GARRAFA DE PINGA PARA MOSTRAR SUA FORÇA E NEM PARA CONVENCER OS PRESENTES QUE ELE REALMENTE ESTA ALI, NA MAIORIA DAS VEZES ESTAS PRÁTICAS ESTÃO LIGADAS A SERES DESEQUILIBRADOS E MÉDIUNS INVIGILANTES QUE ACABAM SERVINDO DE "CANUDO HUMANO" PARA SATISFAZER A "SEDE" DOS PRESENTES."


 
Geralmente os guias se utilizam apenas dois dedos da bebida onde não a consomem, mas sim, a imantam com sua força despertando na mesma sua capacidade e força liquida vegetal absorvedora permitindo assim que possam trabalhar com a mesma sem se quer "degustar" seu paladar.

 

O desregramento e desequilíbrio de alguns médiuns fazem com que tais práticas não ligadas a umbanda se tornem um prato cheio para aqueles que vivem a procurar erros dentro de nossa religião para nos criticarem e o fazem com um motivo justo, pois o erro parte de dentro de casas onde o estudo mediúnico não é valorizado gerando tais exageros por parte de médiuns despreparados e que muitas vezes ai sim alimentam também o seu próprio vicio caso este que não existe se quer o transe mediúnico.

Como podem ver meus irmãos e irmãs bebida e fumo se utilizados dentro dos fundamentos sagrados da Umbanda não fazem o mal, nem nos ligam a seres atrasados. Que possamos sempre praticar nossos ritos dentro do bom senso, e acima de tudo estudarmos mais nossa tão amada Umbanda. 

                                                                                                       Texto de Pai Géro

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